sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Operação de guerra

A gripe provocada pelo vírus influenza A (H1N1) mexe com o cotidiano da população. Hoje pela manhã, vi dois idosos discutindo sobre a propagação da doença no Brasil. De jornal em punho, eles debatiam o que as autoridades deveriam fazer para controlar a pandemia e lembraram que o mundo já passou por outras enfermidades tão, ou até, mais graves do que a atual.
As idéias para minimizar o problema eram mirabolantes. Um deles acha que os doentes com a nova gripe deveriam ser isolados em tendas fora dos hospitais para não infectar outros pacientes. O outro afirmara que o governo deveria multar quem insistir em viajar para outros países, se não for por trabalho ou caso de doença.

As grávidas ganharam atenção especial na conversa dos dois. Para eles, elas deveriam ficar em casa até que a doença desse uma trégua. Um deles falava em estratagemas, que ele lembrara da época em que servira o Exército, para combater a doença como se estivéssemos em uma guerra.

Tudo isso no ponto de ônibus e os outros passageiros que aguardavam o coletivo nem se atentaram para o papo. Eu não sei quais foram as outras elucubrações dos dois sobre o tema, porque fui embora para o meu trabalho. Mas, como o assunto está em alta, deixo umas dicas da Vigilância em Saúde de Campinas para evitar a contaminação pelo vírus:
- Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
- Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.
- Evitar locais fechados com aglomeração de pessoas.
- Evitar o contato direto com pessoas doentes.
- Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
- Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
- Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes ou/e roteiro de viagens recentes.
- Não usar medicamentos sem orientação médica.
- Pessoas com sintomas de gripe (febre, tosse, coriza e dores de garganta, de cabeça ou pelo corpo e desconforto respiratório como dor e dificuldade para respirar) devem procurar o profissional de saúde onde habitualmente já se consultam para avaliação do médico e monitoramento clínico, diagnóstico precoce de gravidade e investigação epidemiológica de casos graves e surtos. Elas não devem ir ao trabalho e à escola ou a locais de aglomeração de pessoas. Os hospitais devem ser reservados para os casos mais graves.


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